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Ansiedade e o conceito espaço-tempo

17/01/2009

 

Cada momento é único. Aproveite!

Cada momento é único. Aproveite!

 

Tudo é relativo, do ponto de vista de quem observa os acontecimentos.

Tudo tem seu tempo. Em linhas gerais, passado, presente e futuro.

Tudo acontece em um espaço que lhe é próprio, dentro e fora de nós, simultaneamente.

A teoria da relatividade,  desenvolvida pelo físico alemão Albert Einstein, sustenta a noção de que não há movimentos absolutos no universo, apenas relativos. Qualquer movimento é relativo a algum sistema de referência escolhido (para conveniência de quem está estudando o movimento). Sob essa perspectiva, o espaço e o tempo desaparecem como entidades independentes e são substituídos pelo conceito espaço-tempo.

Onde está o observador – nós mesmos – está o nosso espaço. E o tempo que temos à disposição é este momento, o presente, o agora.

Existe ansiedade quando nos deslocamos mentalmente para o passado ou para o futuro e deixamos de preencher nosso espaço no presente com energia e atenção.

Pode ser surpreendente descobrir se vivemos de fato o momento presente.

Observe-se. Quanto da angústia, do desconforto, dos receios que porventura esteja vivenciando têm relação com este momento? Mais provável que tenham relação com fatos passados ou com preocupações a respeito do futuro.

E como não se pode voltar ao passado ou alcançar o futuro neste momento, vem a ansiedade, na forma de uma angustiosa sensação de pressa; de impotência; de sofrimento constante; de nervosismo; de exasperação; de desespero; de uma ou mais noites de insônia…

Quando você se conecta com o momento que efetivamente está vivendo, o passado perde a força e o futuro, a inevitabilidade. Ao concentrar sua energia no agora, você conquista poder para direcionar sua vida da forma que considerar mais adequada.

Respire fundo e concentre-se no momento que está vivendo. Observe-se.

Acalme sua mente e coloque sua atenção neste momento. Onde você está. Como são as coisas à sua volta. E você:  seu nível de relaxamento; seus gestos; suas sensações – de conforto, calor, frio; sua percepção quanto à luminosidade que entra pela janela, à água que escorre sobre suas mãos, de como você respira, à forma como anda – a força que coloca em cada passada, à tepidez do contato de sua mão sobre o seu braço…

Essa experiência vai ajudá-lo a se conectar com o presente. Pode ser que a sensação de tranquilidade decorrente, que vai lhe dar uma visão geral mais otimista sobre sua vida, não dure muito. Mas se valeu a pena fazer o contato, repita a experiência sempre que seus pensamentos insistirem em voar para o futuro ou ficarem tentados a mergulhar no passado.

Principalmente, surpreenda-se com as muitas descobertas em relação à riqueza que existe em seu presente.