Aceitar o que é. Nada mais difícil.
Pois o que é, em geral, não tem nada a ver com o que gostaríamos que fosse.
Voltamos ao passado, em busca da pessoa, pessoas ou situações que nos trouxeram a esta realidade de que não gostamos e que, por isso, não aceitamos.
Se ele/ela tivesse agido de outro modo comigo; se eu tivesse reagido de outra forma àquela situação; se eu tivesse me posicionado de um jeito diferente…
Talvez nos projetemos no futuro, em busca daquela realidade que gostaríamos de vivenciar hoje.
Quando eu tiver isto ou aquilo, poderei me posicionar como quero; quando tiver isto ou aquilo, tudo vai mudar; quando alcançar o que quero, as pessoas vão ver como sou de fato…
Enquanto vivemos no passado ou no futuro, o presente escorre por entre nossos dedos, desaproveitado. E nos sentimos tristes, desanimados, frustrados, infelizes.
Aceitar o que é tem a grande vantagem de nos dar base sólida para qualquer mudança que queiramos fazer em nós e em nossa vida.
Tudo o mais é poeira de estrelas.
Tags: aceitação, base, Comportamento, estrelas, frustração, futuro, mudança, passado, posicionamento, presente
07/02/2009 às 23:17 |
Como pode o tempo atual estar tão PRESENTE em nossas vidas, e, ao mesmo tempo, tão inacessível? Se tudo o que temos é este momento, por que teimamos em aceitá-lo? Será que o tempo é composto de passado, presente e futuro (ao mesmo tempo), e, por isso, não conseguimos diferenciar suas etapas? Ou seria por medo do futuro e nostalgia em relação ao passado que não conseguimos vivenciar o presente em sua plenitude?
08/02/2009 às 01:20 |
O que ficou em nós é o passado que se tornou presente, aquilo que aproveitamos, aprendemos pela conscientização e amadurecimento pessoal. O que ainda não é, porque está no futuro, está sendo gerado no presente por intermédio de nossos sonhos e desejos. Sob essa perspectiva, os três tempos são de fato simultâneos, mas o presente é o único que nos dá o poder de agir.
Espero que, como eu, você tenha gostado dessa troca de reflexões.
Beijos e obrigada pela carinhosa visita .
08/02/2009 às 17:58 |
Olá, Aninha. Muito legal o Blog. Estamos ligados…
Abs
Ruth Meira
Nelson Capucho
17/02/2009 às 21:42 |
Disse-o bem, poeticamente: a mania, típica e universalmente aceita, das pessoas em nunca se encontrarem satisfeitas com o que tem, e, de julgarem as demais pela posição e/ou cargo que ocupam.